Sou um superficial assumido. Não chega (nem nunca chegará) apenas a qualidade de se ser boa pessoa. Não me despertam o interesse por tão pouco.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Serei especial ou apenas um homem comum?
Apesar de me encontrar num estado febril um pouco mais do que apenas incomodativo, e sabendo ainda assim que vou ter de fazer vários quilómetros para ministrar formação a activos da indústria alimentar, possuo a capacidade de obter erecções de elevada qualidade, independentemente do estado em que me encontro.
Como Dom Afonso Henriques já morreu, presumo ser o único caso vivo em toda a humanidade a ter capacidade para um feito desta firme magnitude.
Como Dom Afonso Henriques já morreu, presumo ser o único caso vivo em toda a humanidade a ter capacidade para um feito desta firme magnitude.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Paraste-me no tempo e nem te vi
Se eu não fosse engenheiro, acho que seria metereologista, ou então feliz. Sempre que acordo, abro a janela e estico o braço para fora. Há quem tenha um dedo mindinho que adivinha; eu tenho o braço todo.
Mesmo nestes dias de cara duvidosa, o meu braço diz-me exactamente que tempo vai fazer, a temperatura máxima e a mínima, vestindo-me então de acordo com a previsão.
Hoje, não só estiquei o braço para fora, como estiquei também o olhar. À frente do prédio à frente do meu, estavam quatro pessoas frente a frente. Um homem, um rapaz quase homem (não por ser gay, mas por não ter um ar tão adulto como o outro), uma mulher e uma rapariga quase mulher. Tinham documentos na mão; parecia um assunto importante e nada quase, mas somente adulto.
Não consegui ver a cara da rapariga. Com os poucos dados que tinha, dava para ver que fazia totalmente o meu estilo. 1 metro sem saber se é quase 60, se é quase 70, vestida de forma discreta mas a deixar antever que o metabolismo cuidava bem dela, poucos adornos pessoais mas bem escolhidos (portanto, nada de trezentos colares e pulseiras, com unhas vermelhas das mãos a complementar a unha vermelha do dedo grande do pé a espreitar por sapatos abertos no dedo grande do pé). Parecia quase que tinha um post-it colado na parte de trás do casaco a dizer "sabes tão pouco sobre mim mas já estás mortinho por me conhecer, não é?".
Ficaram à frente do prédio à frente do meu durante 10 minutos. Nenhum elemento do grupo mudou de posição, apesar da conversa continuar acalorada. Já estava a ficar impaciente; tinha de ir acabar de preparar material para a formação (já que não convém ir para lá encher chouriços, embora às vezes, sinta que estou a dar pérolas a porcos), mas ela nunca mais se virava.
A minha vontade era de ir até à rua descalço e de pijama, mas decidi que seria prudente esperar mais 5 minutos. Nada. "Vou só escrever mais duas frases de que me lembrei agora; e são pormenores importantes".
Quando voltei à janela, tinhas desaparecido. Perdi 15 minutos, ausentei-me por 30 segundos porque há trabalho para ser feito, e acabei por não tirar as dúvidas que tinha sobre ti. Estúpida.
Agora estou aflito para ir à casa de banho, mas a urgência em acabar isto deixa-me ficar na dúvida se a aflição não será, em parte, por ter o trabalho atrasado. Oxalá a bexiga aguente.
Mesmo nestes dias de cara duvidosa, o meu braço diz-me exactamente que tempo vai fazer, a temperatura máxima e a mínima, vestindo-me então de acordo com a previsão.
Hoje, não só estiquei o braço para fora, como estiquei também o olhar. À frente do prédio à frente do meu, estavam quatro pessoas frente a frente. Um homem, um rapaz quase homem (não por ser gay, mas por não ter um ar tão adulto como o outro), uma mulher e uma rapariga quase mulher. Tinham documentos na mão; parecia um assunto importante e nada quase, mas somente adulto.
Não consegui ver a cara da rapariga. Com os poucos dados que tinha, dava para ver que fazia totalmente o meu estilo. 1 metro sem saber se é quase 60, se é quase 70, vestida de forma discreta mas a deixar antever que o metabolismo cuidava bem dela, poucos adornos pessoais mas bem escolhidos (portanto, nada de trezentos colares e pulseiras, com unhas vermelhas das mãos a complementar a unha vermelha do dedo grande do pé a espreitar por sapatos abertos no dedo grande do pé). Parecia quase que tinha um post-it colado na parte de trás do casaco a dizer "sabes tão pouco sobre mim mas já estás mortinho por me conhecer, não é?".
Ficaram à frente do prédio à frente do meu durante 10 minutos. Nenhum elemento do grupo mudou de posição, apesar da conversa continuar acalorada. Já estava a ficar impaciente; tinha de ir acabar de preparar material para a formação (já que não convém ir para lá encher chouriços, embora às vezes, sinta que estou a dar pérolas a porcos), mas ela nunca mais se virava.
A minha vontade era de ir até à rua descalço e de pijama, mas decidi que seria prudente esperar mais 5 minutos. Nada. "Vou só escrever mais duas frases de que me lembrei agora; e são pormenores importantes".
Quando voltei à janela, tinhas desaparecido. Perdi 15 minutos, ausentei-me por 30 segundos porque há trabalho para ser feito, e acabei por não tirar as dúvidas que tinha sobre ti. Estúpida.
Agora estou aflito para ir à casa de banho, mas a urgência em acabar isto deixa-me ficar na dúvida se a aflição não será, em parte, por ter o trabalho atrasado. Oxalá a bexiga aguente.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
Sobre casas de banho

Irritam-me também as gajas que se queixam dos homens que não baixam a tampa da sanita. É que cada vez mais reparo que há demasiadas mulheres que também não o fazem; sim, porque baixar a tampa, significa BAIXAR A TAMPA TODA, NÃO É SÓ O ARO.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Já sou um adulto / Matei um perú.
Antes que pensem que sou a pessoa mais horrível do mundo (apesar da crueldade, na minha terra, não excluir sensualidade), por achar que sou um adulto só porque matei um perú, desenganem-se. Os factos não estão relacionados. Aliás, provavelmente nem era um perú e nem o matei. Porra.
Quando era piqueno, nalgumas aulas, achava sempre muito engraçado quando os adultos (lá está, são adultos), evitavam aquelas palavras com mais piri-piri, só para parecerem, lá está, mais adultos (pensava eu). Isto aconteceu, portanto, até aos meus 25 anos.
Como este mês a formação que estou a dar é sobre Higiene e Segurança Alimentar, mais tarde ou mais cedo teria de falar em microrganismos que usam a merda como os betos usam as discotecas. Na primeira vez que tive de dizer a palavra, fiquei assim um bocado "então mas agora como é que vou dizer merda?". Ainda pensei em dizer "fezes", mas é daquelas palavras com que um gajo se caga todo a rir, independentemente da circunstância em que seja usada. Quando eu tiver filhos e o médico me disser "o problema do seu filho não é só ter as fezes muito líquidas; esta gastroenterite vai deixá-lo de cama uns três meses", provavelmente vou-me escangalhar a rir antes de conseguir raciocinar convenientemente. Seja como for, a palavra que me saiu, em alternativa, foi "dejectos".
Dejectos. Boa. Um gajo estuda, é inteligente, é sensual (característica que é impossível realçar demasiado), tira um curso, e não se consegue de lembrar mais nada sem ser dejectos. A seguir saiu-me "matéria fecal". Tá melhor. Tá melhor, mas mesmo assim não conheço muitas gajas que se sintam atraídas pelo tipo de gajo que diz dejectos e matéria fecal todos os dias (e várias vezes ao dia, enquanto foi preciso), excepto ao fim de semana. Aliás, não conheço nenhuma, e ainda bem (ainda bem ou ainda mal?).
Percebo agora, portanto, que sou um adulto. Estou a fugir cada vez mais às palavras. O fim de semana não chega para dizer a quantidade suficiente de foda-ses, merdas, caralho puta da velha que nunca mais anda com o charuto no raio da rotundas, cus e mamas de que preciso para andar mais solto e me sentir um membro normal da nossa sociedade. Pareço uma pessoa cheia de profissionalismo durante o dia e outra coisa qualquer à noite. Sou, no fundo, como um super-herói, um Super Homem da formação profissional. Sério de dia, eléctrico de noite. É normal. Tanta seriedade leva a que uma pessoa venha cheia de energia pela autoestrada fora após acabar de se auto-reprimir, depois de um dia de formação, sobrando apenas uma incomensurável vontade de soltar a franga.
Isto faz-nos voltar, portanto, ao perú. Tudo bem, talvez não fosse um perú. Agora, que era grande, tinha asas, e vinha a voar de forma meio bêbeda, lá isso vinha. Senão, não lhe tinha acertado.
Eu vinha todo emocionado a cantarolar. A certa altura comecei a gozar comigo próprio, esticando para a frente o pescoço e puxando-o de novo para trás, ao ritmo da música. De repente só oiço pum (e até nem tinha comido nada de especial) e vejo um par de asas a esbracejar pelo capot fora. Felizmente não lhe acertei bem bem de frente, senão tinha deixado mossa. Eu bem que fiquei naquela dúvida "matei um ser vivo a sério, sem ser desta insectalhada que se apanha dos 140 para cima, ou o bicharoco ainda vai sentir ar por aquelas guelras fora por mais uns tempos?". Não sei. Foi tudo muito rápido. Tão rápido como o meu retomar do cantarolanço pela noite fora.
E agora, se me dão licença, tou aflitinho para ir pegar na pila e a levar a urinar. Pila não, pénis.
Quando era piqueno, nalgumas aulas, achava sempre muito engraçado quando os adultos (lá está, são adultos), evitavam aquelas palavras com mais piri-piri, só para parecerem, lá está, mais adultos (pensava eu). Isto aconteceu, portanto, até aos meus 25 anos.
Como este mês a formação que estou a dar é sobre Higiene e Segurança Alimentar, mais tarde ou mais cedo teria de falar em microrganismos que usam a merda como os betos usam as discotecas. Na primeira vez que tive de dizer a palavra, fiquei assim um bocado "então mas agora como é que vou dizer merda?". Ainda pensei em dizer "fezes", mas é daquelas palavras com que um gajo se caga todo a rir, independentemente da circunstância em que seja usada. Quando eu tiver filhos e o médico me disser "o problema do seu filho não é só ter as fezes muito líquidas; esta gastroenterite vai deixá-lo de cama uns três meses", provavelmente vou-me escangalhar a rir antes de conseguir raciocinar convenientemente. Seja como for, a palavra que me saiu, em alternativa, foi "dejectos".
Dejectos. Boa. Um gajo estuda, é inteligente, é sensual (característica que é impossível realçar demasiado), tira um curso, e não se consegue de lembrar mais nada sem ser dejectos. A seguir saiu-me "matéria fecal". Tá melhor. Tá melhor, mas mesmo assim não conheço muitas gajas que se sintam atraídas pelo tipo de gajo que diz dejectos e matéria fecal todos os dias (e várias vezes ao dia, enquanto foi preciso), excepto ao fim de semana. Aliás, não conheço nenhuma, e ainda bem (ainda bem ou ainda mal?).
Percebo agora, portanto, que sou um adulto. Estou a fugir cada vez mais às palavras. O fim de semana não chega para dizer a quantidade suficiente de foda-ses, merdas, caralho puta da velha que nunca mais anda com o charuto no raio da rotundas, cus e mamas de que preciso para andar mais solto e me sentir um membro normal da nossa sociedade. Pareço uma pessoa cheia de profissionalismo durante o dia e outra coisa qualquer à noite. Sou, no fundo, como um super-herói, um Super Homem da formação profissional. Sério de dia, eléctrico de noite. É normal. Tanta seriedade leva a que uma pessoa venha cheia de energia pela autoestrada fora após acabar de se auto-reprimir, depois de um dia de formação, sobrando apenas uma incomensurável vontade de soltar a franga.
Isto faz-nos voltar, portanto, ao perú. Tudo bem, talvez não fosse um perú. Agora, que era grande, tinha asas, e vinha a voar de forma meio bêbeda, lá isso vinha. Senão, não lhe tinha acertado.
Eu vinha todo emocionado a cantarolar. A certa altura comecei a gozar comigo próprio, esticando para a frente o pescoço e puxando-o de novo para trás, ao ritmo da música. De repente só oiço pum (e até nem tinha comido nada de especial) e vejo um par de asas a esbracejar pelo capot fora. Felizmente não lhe acertei bem bem de frente, senão tinha deixado mossa. Eu bem que fiquei naquela dúvida "matei um ser vivo a sério, sem ser desta insectalhada que se apanha dos 140 para cima, ou o bicharoco ainda vai sentir ar por aquelas guelras fora por mais uns tempos?". Não sei. Foi tudo muito rápido. Tão rápido como o meu retomar do cantarolanço pela noite fora.
E agora, se me dão licença, tou aflitinho para ir pegar na pila e a levar a urinar. Pila não, pénis.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Ainda bem que...
... tenho o armário da casa de banho cheio de rolos de papel higiénico, porque vai começar mais uma semana de merda.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Devia...
... estar a completar uma sessão sobre noções de Microbiologia. Em vez disso dou comigo a ler sobre piratas. Link leva a link, leva a link... Ao menos não fui parar a nada pornográfico*.
*ainda.
*ainda.
Regalias não monetárias
A julgar pelo sucesso que o início desta unidade formação teve entre um dos grupos novos (e tendo em conta o ramo em que operam), quer-me cá parecer que vou ser contemplado com um abastecimento de enchidos para o resto da vida toda.
Digam-me é como é que eu lhes vou explicar que, quanto tinha seis anos, vomitei três pães com chouriço que comi de seguida e me fizeram mal. A partir daí, comidas similares, só salsicha em lata.
Digam-me é como é que eu lhes vou explicar que, quanto tinha seis anos, vomitei três pães com chouriço que comi de seguida e me fizeram mal. A partir daí, comidas similares, só salsicha em lata.
Chuto na veia de poeta - 2
Apesar de todos os factores cheguei bem,
Embora quase tivesse ficado sem gasolina em Santarém.
O medo de parar fez-me andar apenas a oitenta,
Tornando-se a viagem assim, muito mais lenta.
Se isso acontecesse não poderia pedir a ninguém seus préstimos,
Uma vez que disponha no meu telemóvel de apenas cinco cêntimos.
Valeram então os oitenta e o ponto morto nas descidas,
Senão, morto estava eu e as formações de amanhã fodidas.
É que tenho muita coisa para preparar,
E o tempo, por passar, sempre aperta.
Há que à empresa agradar
Se quiser ter remuneração certa.
Poderão achar que nesse caso
Investir tempo em poesia é desperdício
Mas o ser português dá azo
A que nem seja um sacrifício.
São só 10 minutos perdidos
Só por isso já se justifica.
A qualidade é que prontos...
O melhor mesmo é parar e ir comer ovos moles que isto sem a barriguinha cheia a cabeça gosta é de ver o programa das operações plásticas do canal E! Entertainement.
Embora quase tivesse ficado sem gasolina em Santarém.
O medo de parar fez-me andar apenas a oitenta,
Tornando-se a viagem assim, muito mais lenta.
Se isso acontecesse não poderia pedir a ninguém seus préstimos,
Uma vez que disponha no meu telemóvel de apenas cinco cêntimos.
Valeram então os oitenta e o ponto morto nas descidas,
Senão, morto estava eu e as formações de amanhã fodidas.
É que tenho muita coisa para preparar,
E o tempo, por passar, sempre aperta.
Há que à empresa agradar
Se quiser ter remuneração certa.
Poderão achar que nesse caso
Investir tempo em poesia é desperdício
Mas o ser português dá azo
A que nem seja um sacrifício.
São só 10 minutos perdidos
Só por isso já se justifica.
A qualidade é que prontos...
O melhor mesmo é parar e ir comer ovos moles que isto sem a barriguinha cheia a cabeça gosta é de ver o programa das operações plásticas do canal E! Entertainement.
PS: para quem não percebeu, a última estrofe faz parte da quadra. É um estilo novo.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
De Formação
E pronto, lá cheguei eu a casa vindo de cascos de rolha. Neste momento já dá para fazer um ponto da situação. As coisas com a primeira turma correram muito bem. Se calhar, um pouco por causa disso, entrei com a segunda um bocado à campeão, sem me lembrar que eu até nem sou grande "pro" na matéria e que se não tiver cuidado fico sem assuntos relevantes para puxar. Amanhã começo com mais duas; vamos lá ver.
Até me safo bem mas, sinceramente, o mundo precisa mais de mim a tocar guitarra que outra coisa. Sou um bocado como o Nuno Gomes. Safa-se bem como avançado, mas se estivesse a passar roupa para a Fátima Lopes* até era capaz de dar mais nas vistas.
Agora vou mas é comer arroz com shalshichas, que o meu jantar foi uma ferradura de gila às sete e meia da tarde.
* ela não faz roupa para homem, pois não?
Até me safo bem mas, sinceramente, o mundo precisa mais de mim a tocar guitarra que outra coisa. Sou um bocado como o Nuno Gomes. Safa-se bem como avançado, mas se estivesse a passar roupa para a Fátima Lopes* até era capaz de dar mais nas vistas.
Agora vou mas é comer arroz com shalshichas, que o meu jantar foi uma ferradura de gila às sete e meia da tarde.
* ela não faz roupa para homem, pois não?
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Linguística
Neste post do blog da Lúcia, ela exibe a seguinte preocupação:
"E uma dúvida. Se alguém me souber responder agradeço: Diz-se bicha ou fila?"
Lúcia, diz-se bicha, como é óbvio. Não vais gritar "não tens vergonha de descascar batatas em palitos com o rabinho, ó filona do caralho?" no meio da rua, pois não?
Vivo para ajudar.
"E uma dúvida. Se alguém me souber responder agradeço: Diz-se bicha ou fila?"
Lúcia, diz-se bicha, como é óbvio. Não vais gritar "não tens vergonha de descascar batatas em palitos com o rabinho, ó filona do caralho?" no meio da rua, pois não?
Vivo para ajudar.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Casamento
Há pouco tempo, estava a dar um programa de informação na Sic Notícias (salvo erro), que tinha um daqueles espaços abertos a participações por sms. O tema era o casamento entre homossexuais. Numa das mensagens lia-se:
"Os casamentos entre homossexuais deviam ser permitidos porque eles também têm o direito a ser infelizes."
Ora bem.
"Os casamentos entre homossexuais deviam ser permitidos porque eles também têm o direito a ser infelizes."
Ora bem.
Formação profissional - Dia 1
Não gosto muito de títulos; acho que se lhes dá demasiada importância em Portugal, normalmente para compensar complexos de inferioridade. Seja como for, mal por mal, prefiro que me tratem por engenheiro a doutor. É que um engenheiro, para além de pensar, ainda se mexe um bocado. Para todos os efeitos, contentar-me-ia apenas com um "Oh Ser Feito De Luz Que Descesteis Dos Céus Num Vôo Glorioso De Compaixão E Sapiência". No papel, como não fiz o doutoramento, teria de aparecer somente "OSFDLQDDCNVGDCS. Pedro M". É ligeiramente menos pomposo que doutor ou engenheiro, e eu gosto de me manter alguma humildade.
PS: Se nalgum blog que costumem ler virem escrito algo do género "ai agarrem-me que este formador novo é tão bom que estou capaz de ir cometer uma loucura do género de ficar a tirar dúvidas durante uma hora após o final da formação apesar de saber que vou levar uma sova do meu namorado por não ir ter logo com ele", é provável que estejam a falar de mim.
PS: Se nalgum blog que costumem ler virem escrito algo do género "ai agarrem-me que este formador novo é tão bom que estou capaz de ir cometer uma loucura do género de ficar a tirar dúvidas durante uma hora após o final da formação apesar de saber que vou levar uma sova do meu namorado por não ir ter logo com ele", é provável que estejam a falar de mim.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Mudei de diversão nesta feira popular que é a vida.
Quando tirei o CAP, foi-me impingida a ideia de que um formador é um palhaço (sim, tenho o dom de ver para além dos eufemismos). Há que encher balões e dar pinotes para manter os formandos interessados. Ai de nós se formos muito expositivos, seja qual for a matéria. O mal da formação pedagógica inicial de formadores é ser normalmente dada por pessoal que percebe pouco para além dos recursos humanos e dos cursos de equivalências menos exigente e não compreende as necessidades do mundo real.
Pois bem. Amanhã começo oficialmente a dar formação na minha área como principal ocupação. Uma coisa é certa. Ninguém vai reter conhecimentos divertindo-se. Aliás, não há aprendizagem mais bonita do que aquela que é feita com base na frustração.
Ali, quem manda sou eu.
PS: Se me chatearem demasiado, até já tenho esta preparada:
- Mas ouça lá! Quem é que é o engenheiro aqui? Sou eu ou é você? Cale-se.
Pois bem. Amanhã começo oficialmente a dar formação na minha área como principal ocupação. Uma coisa é certa. Ninguém vai reter conhecimentos divertindo-se. Aliás, não há aprendizagem mais bonita do que aquela que é feita com base na frustração.
Ali, quem manda sou eu.
PS: Se me chatearem demasiado, até já tenho esta preparada:
- Mas ouça lá! Quem é que é o engenheiro aqui? Sou eu ou é você? Cale-se.
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